A comparação rouba a tua alegria: como parar de te comparar com as outras
- janiswomen
- 11 de jul.
- 2 min de leitura

O ser humano tem uma necessidade natural de pertença. Queremos fazer parte de grupos, encontrar o nosso lugar, sentir que somos aceites. E é nesse processo de integração que, muitas vezes, surge a comparação. Olhamos para as outras pessoas — colegas de trabalho, amigas, influenciadoras nas redes sociais — e comparamos as suas rotinas e conquistas e a forma como aparentam estar sempre felizes.
Comparar-se com os outros, em si, não é algo mau. Pode até ser uma ferramenta de autoconhecimento e inspiração. Mas quando essa comparação se torna constante e obsessiva, o impacto pode ser profundamente destrutivo: instala-se a dúvida, nasce a insegurança, e começamos a sentir que nunca somos “suficientes”.
Por que nos comparamos?
Queremos fazer parte: Queremos ser aceites e por isso medimos o nosso valor em função do grupo.
Busca por validação: Quando não somos suficientemente seguras, procuramos sinais externos de que estamos “no caminho certo”.
Cultura de performance: Vivemos numa sociedade que valoriza o sucesso visível — e rápido.
Redes sociais: Nunca foi tão fácil (e tão enganador) observar a vida dos outros. Mas ali, só vemos o palco. Nunca os bastidores.
Como evitar cair na armadilha da comparação?
A comparação nasce muitas vezes da distância entre quem somos e quem achamos que deveríamos ser. Para quebrar esse ciclo, é importante cultivar mais consciência, presença e amizade para connosco.
1. Reconhece o que desperta a comparação: É quando estás cansada? Depois de veres certas contas no Instagram? Ou quando recebes más notícias no trabalho? Reconhecer os gatilhos é o primeiro passo para os desmontar.
2. Limita a exposição ao que te faz mal - Não há vergonha nenhuma em deixar de seguir quem te faz sentir pequena. Escolhe seguir pessoas e projetos que te inspiram — não que te diminuem.
3. Reorienta o foco: passa da comparação à compaixão - Em vez de pensares “Ela é melhor que eu”, experimenta pensar: “O que posso aprender com ela?” ou “Fico feliz por ela, e estou a construir o meu caminho, ao meu ritmo.”
4. Pratica a gratidão: Anota todos os dias três coisas pelas quais estás grata na tua vida. Com o tempo, vais perceber que tens muito mais do que julgavas.
5. Valoriza o teu processo: Cada pessoa tem o seu ritmo, as suas circunstâncias, os seus desafios. Tu não sabes o que o outro vive dentro de portas. O teu caminho é válido, mesmo que pareça mais lento ou menos linear.
No JANIS, acreditamos que cada mulher tem o seu brilho próprio. Não és menos por seres diferente — és única por isso.
Partilha este artigo com alguém que, como tu, merece olhar para si com mais carinho e menos comparação.
Maria Antónia Véstia Pinheiro Torres




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